Publicado no Diário dos Campos em 27/12/17
Que 2018 seja
um ano de paz, de tolerância, de compreensão, de liberdade, de verdade, de
justiça, de amor. Aliás, não por acaso justo ao fim do ano comemoramos o
aniversário do profeta da religião mais difundida no planeta, que, assim como
os profetas de outras religiões, vieram nos ensinar estes valores emancipadores
e humanísticos.
Que saibamos
ter temperança e serenidade para que de nosso ser emane a paz. Que as
divergências que vão pelo mundo, muitas vezes incentivadas por aqueles que
querem delas aproveitar-se para estender seu domínio, não nos contagiem. Que
nós brasileiros recuperemos a alegria, a amizade, a criatividade artística, a
hospitalidade, que já foram marcas de nosso povo. E que recuperemos também
aquela capacidade de convivência pacífica com o diferente, outra marca de nosso
povo, herdada de uma mistura de raças sem igual no mundo. Ainda que tenhamos
tido sempre muito a progredir em termos da verdadeira solidariedade.
Que sejamos
capazes de substituir a reação instintiva pela reflexão, compreensão e
sabedoria. Que nossos posicionamentos e nossas escolhas emanem da nossa
capacidade de refletir e de decidir com base em valores que nos são próprios, e
não na manipulação interesseira de estímulos e de reações estranhas que nos são
imputados via um massacrante condicionamento midiático.
Que logremos
escapar desse consenso construído que nos imputa falsas convicções e conflitos
descabidos. Que alcancemos a capacidade de nos libertarmos como pessoas. Que
passemos a ter idéias e valores próprios, sobre nós mesmos, sobre nossa pátria,
sobre nosso devir. E assim que nosso riquíssimo país deixe de ser a eterna
colônia, o eterno país do futuro, e alcance o status de grande nação do
presente.
Que renasçam
em nós os sonhos de felicidade e de dignidade, de soberania, de justiça para
todos, não somente para uma casta seleta de presunçosos eleitos. Que nos
preocupemos mais com o bem estar coletivo, e menos com os humores do volúvel
mercado. E que, nesta era de informação, sejamos capazes de discernir o joio do
trigo. Pois a informação é muito diversa, ora nos esclarece e nos ajuda a crescer,
ora usa nossas reações instintivas, impensadas, para despertar em nós tudo
aquilo que é contrário ao progresso humano, em favor da submissão àqueles que
têm a pretensão de dominar o mundo.
Que tenhamos o
discernimento para aprender com a boa informação, que nos faz seres humanos
mais humanos. Que tenhamos firmeza para superar os atavismos históricos de
nossa peculiar sociedade, e que ela definitivamente passe a ser inclusiva. E,
neste ano de 2018, sobretudo que saibamos distinguir oportunistas de
estadistas.
Fim de ano é a
reafirmação dos valores cristãos, é a esperança do novo no ano que começa. Que
nos renovemos junto com o calendário, que nos recriemos, que despertemos.
Que 2018 seja
um ano de revelação, de emancipação.
Que 2018 seja
um ano feliz.
Que todos esses votos possam se realizar.
ResponderExcluirDepende principalmente da nossa própria atitude de querer fazer do ano um constante aprendizado e não esperar que o mundo faça algo. A nossa revolução interior tem que acontecer independente de qualquer coisa externa. Como disse o poeta, talvez em outras circunstancias: VEM VAMOS EMBORA QUE ESPERAR NÃO É SABER; QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER.
ResponderExcluirABS. e boas realizações
Carlos SA
Permita-me uma pequena, GRANDE, correção ao texto:
ResponderExcluirJesus Cristo não foi um profeta!
O último profeta relatado pela Bíblia Sagrada foi João Batista (aquele que batizou Jesus - não confundir com o apóstolo João).
Eu explico:
Profetas foram os porta-vozes de Deus, aqueles que eram incumbidos (pelo próprio Deus) de advertir o povo sobre seus maus comportamentos.
Jesus Cristo foi a encarnação de Deus (explicado humanamente como Filho de Deus); portanto Jesus é o próprio Deus que fala aos homens.
Diferentemente dos profetas das mais variadas crenças existentes, Ele vive, enquanto todos os demais morreram.
Os relatos bíblicos são extremamente claros. Nada deixou de ser revelado.
Portanto, não há alternativa, ou reconhecemos a Cristo como "mero impostor" ou como "Deus encarnado", não há meio-termo ou meio convencimento.